Assembleias decidem: Ensino Superior tem direitos preservados

Campanha salarial difícil em meio à pandemia tem conclusão após longa negociação e defesa de direitos da Convenção. Saiba mais aqui: https://bit.ly/3c3YSqW
 
Assembleias dos sindicatos integrantes da Fepesp, realizadas no sábado dia 29, aprovaram o acordo negociado com o patronal para a renovação da Convenção Coletiva de professores e auxiliares na Educação Superior. O acordo de dois anos cobre o período de março de 2020 ao final de fevereiro de 2022.
Todas as cláusulas sociais de direitos já existentes foram preservadas.
O acordo aprovado nas assembleias prevê o pagamento de um abono especial de 50% de um salário pagos em duas parcelas, em julho e outubro de 2021.
 
Histórico – Esta campanha Salarial dos professores e auxiliares no Ensino Superior foi a mais longa de que se tem notícia. 
 
Com negociações iniciadas em fevereiro de 2020, a campanha logo de início sofreu o impacto da pandemia do coronavírus e a incerteza sobre o funcionamento das escolas com a limitação, ou impossibilidade, de aulas presenciais. O patronal, desde o início, passou a reclamar de dificuldades financeiras, apesar de registrar rápida adaptação ao ensino remoto e, com isso, reter sua clientela (ou seja, seus alunos).
Celso Napolitano, presidente da Fepesp, registrou a manha e artimanhas do patronal em uma série de vídeos explicativos sobre o andamento da campanha (veja o relato, em quatro partes, aqui: https://bit.ly/3c3YSqW).
A comissão de negociação dos sindicatos, coordenada pela Fepesp, no entanto, não desistiu e denunciou a manobra patronal. A negociação finalmente passou a um estágio conclusivo após a proposta de mediação feita pelos sindicatos – que não foi aceita pelo Semesp, que representa as mantenedoras das IES.
 
Assinatura – o acordo entre os sindicatos e o Semesp deverá ser formalizado na forma de Convenção Coletiva de Trabalho. Fique de olho – o respeito aos itens negociados depende da sua fiscalização.