Educação Superior: patronal estica corda para não pagar reajuste

Fonte: Fepesp

Eles só querem manter seus lucros – mas a máscara caiu: mercantilização, com redução de quadro e de cargas horárias, mostra que preocupação não é com qualidade da educação, mas com dinheiro entrando nos cofres.

O reajuste salarial de professores é o grande entrave na campanha salarial 2020 do Ensino Superior. Na rodada de negociação desta quarta-feira, 05/08, esse foi o ponto da discussão, que contou com os grupos ampliados de negociadores, tanto do lado patronal como das federações que negociam pelos professores e auxiliares de administração escolar. Até então, as propostas eram discutidas em um grupo de trabalho.

O grupo de trabalho conclui seus encontros com a confirmação das cláusulas sociais da convenção coletiva de trabalho atual, e com um acordo de duração de dois anos, com validade para 2020 e 2021.

Os negociadores agora estão discutindo os índices de reajuste e a forma de pagá-los. O patronal, representando as mantenedoras através do Semesp, que aumentou suas mensalidades e as cobra todo mês, e que ainda mandou os professores para casa para se virar com aulas remotas, ainda range dentes na discussão.

A pressão é para que haja uma proposta para ser apresentada aos trabalhadores, em assembleia que poderá ser convocada até o fim de agosto.

As comissões de negociação voltam a se reunir em sessão marcada para a próxima quarta-feira, dia 12.